A Rádio Bandeirantes faz o recolhimento de pilhas mensalmente
Há um bom tempo as pessoas conhecem cada vez mais o que venha a ser ‘sustentabilidade’. Não é mais difícil encontrar empresas que adotam medidas para um futuro mais sustentável. Exemplos não faltam. O mais comum, a coleta seletiva de lixo. Várias cidades pelo país e pelo mundo a adotam como uma forma de “organizar” o lixo de casas e estabelecimentos.
Do início ao fim do dia, no ir e vir, as pessoas vão deixando rastros: embalagens de biscoitos, de produtos de higiene, copinhos de café, sacolas plásticas, restos de alimentos, papeis e tantos outros vestígios que se perde a conta.
Dentre esses rastros, o descarte de pilhas é algo muito discutido. São mais de um bilhão de pilhas comercializadas no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira de Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE). Assim como uma quantidade enorme chega às mãos do consumidor, uma quantidade também enorme sai das mãos do consumidor. E a grande maioria vai parar nas latas de lixo. Mas a pergunta que fica é ‘O que fazer com as pilhas usadas?’. Algumas empresas fazem esse tipo de reciclagem, onde os funcionários depositam as pilhas já usadas em garrafas pets.
A Rádio Bandeirantes de Tubarão é uma das empresas que adotou essa forma de sustentabilidade e faz o recolhimento de pilhas. Após recebimento, são enviadas para empresas responsáveis que dão o destino correto. E com isso não deixam que as mesmas prejudiquem o meio ambiente. Elas causam danos quase que irreparáveis dependendo de onde são depositadas. Em contato com a água e outros organismos vivos, os metais que compõe esse produto formam uma cadeia de contaminação. Causam um impacto maior na zona rural já que são bastante usadas pelos moradores do interior.
Para a funcionária da Rádio Bandeirantes, Simone Canalis, que é a responsável pelo recolhimento das pilhas, entregar o material para a reciclagem é a parte que qualquer pessoa ou empresa pode fazer. “Ao consumidor com consciência ecológica, um bom caminho é saber como é essa reciclagem, para que ela se torne uma realidade maior no futuro, além de conhecer um pouco melhor os produtos derivados”, explica.
Ouça parte da entrevista:
Por Laércio Botega
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